Cesto básico aumenta pelo sexto mês seguido em Chapecó

O preço do cesto básico apresentou um novo aumento. Neste mês, a variação no custo foi de 4,54% em comparação a março. Com o aumento, o consumidor chapecoense precisará de 1,40 salários mínimos para adquirir o cesto. A pesquisa é realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). A coleta foi realizada nos dias 01 e 02 de abril, em dez estabelecimentos comerciais do município, levando em consideração o consumo de famílias que recebem de um a cinco salários mínimos.
O produto que teve a maior redução em termos percentuais foi a alface, que registrou recuo de 17,50% no seu preço. De acordo com o site da Hf Brasil, a redução está ligada a uma diminuição da procura pela folha, que tem acontecido, em parte, devido ao Covid-19. A cebola, por outro lado, aumentou 70,56%, sendo o produto que registrou o maior aumento percentual do cesto. Segundo o site da Hf Brasil, esse aumento ocorreu em decorrência de uma elevação na demanda pelo produto na região Nordeste do Brasil, que passou a importar de Santa Catarina parte do que consome. Além disso, a Argentina cessou o envio dos bulbos ao Brasil com o objetivo de diminuir a disseminação do Covid-19, e assim, somado à queda na oferta de cebolas, a maior requisição pelo produto na região é o que tem feito as suas cotações subirem.
Neste mês, o aumento no custo do cesto básico foi de R$ 63,30 para o consumidor. O valor necessário para adquiri-lo em março era de R$ 1.395,34 e já em abril passou para R$ 1.458,63. Vale destacar que o preço não considera o valor do álcool líquido, pois este produto não foi encontrado em nenhum dos 10 supermercados pesquisados.
Ao analisar separadamente os grupos e subgrupos que compõe o cesto básico, o grupo dos tarifados foi que registrou o maior aumento. Neste mês de abril, os itens chegaram a um preço para o consumidor de R$ 319,29, representando um aumento de 6,76% em comparação a março. O custo da água aumentou 15,40% e foi o principal causador desse aumento. Outro grupo que apresentou alta foi o dos produtos alimentares (4,54%). Nos subgrupos dos produtos alimentares, o subgrupo dos produtos industrializados foi o que apresentou a maior variação positiva (6,73%), seguido pelos produtos in natura (4,09%) e, por fim, o subgrupo dos produtos semi-industrializados (3,02%).
Por outro lado, os produtos não alimentares apresentaram redução de -1,61% entre março e abril deste ano. Neste grupo, o subgrupo dos produtos de materiais de limpeza apresentou uma redução de -4,75%, sendo o subgrupo responsável pela queda no preço do grupo dos produtos não alimentares. Ressalta-se que a queda no preço está associada à falta do preço do álcool, que não foi encontrado nos supermercados pesquisados, e para efeitos comparativos, caso desconsideramos o preço do álcool do mês anterior para que as cestas se igualem em relação aos produtos, o subgrupo dos produtos de limpeza registra um aumento de 4,53%. Já o subgrupo dos produtos de higiene apresentou um aumento de 0,61% no seu preço.
A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico, que são eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e o tomate.
Em Chapecó, o custo da cesta básica apresentou um aumento de 3,61% em relação ao mês de março. No mês anterior, a cesta custava R$ 320,60 e para este mês passou para de R$ 332,17. Já em relação ao mesmo período no ano anterior, houve redução do custo, que era de R$ 360,69 em abril de 2019, representando uma variação de -7,91% nos últimos 12 meses.
Com o custo da cesta básica neste valor, os consumidores, que precisavam de 0,31 salários mínimos para adquirir a cesta básica em março, precisarão de 0,32 salários mínimos para adquirir a cesta neste mês.
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