Confiança do Consumidor atinge maior nível desde fevereiro

Fim de ano

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado para Chapecó, apresentou aumento de 10,01 pontos em dezembro e atingiu 102,56 pontos. No mês de novembro, o resultado foi de 92,55, o que representa uma variação de 10,81%. Os dados são do boletim divulgado mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, juntamente com o Sindicato do Comércio (Sicom). 

Com o resultado de dezembro, o cenário volta a crescer após cinco meses de oscilações. Este resultado já era esperado porque a confiança dos consumidores geralmente se eleva no final do ano por conta dos períodos festivos, do recebimento do 13º salário e até a virada do ano. 

Neste mês, a amostra da pesquisa foi composta por 146 mulheres e 94 homens de diversas faixas etárias e classes de renda, e o levantamento foi realizado entre os dias 13 e 25 de novembro. Entre as categorias analisadas, os consumidores que apresentaram maior crescimento na confiança foram os com renda acima de R$ 3 mil (27,65%), seguidos pelos homens (18,74%). Já as menores variações foram registradas pelos indivíduos com mais de 65 anos (2,99%), e renda entre R$1.500 e R$3 mil (5,08%). Em dezembro, nenhum subgrupo apresentou variação negativa.

Os homens também demonstraram-se mais confiantes para o fim de ano, com índice superior a 100 pontos. Embora a confiança das mulheres também tenha aumentado, a diferença é considerável. Uma das explicações possíveis para isso pode ser a renda dos entrevistados do mês, já que a renda média dos homens foi 71,82% superior a das mulheres. 

A expectativa dos gastos extras e online também aumentou em relação ao mês anterior. Em novembro, a expectativa era de R$354,04 e, agora, é de R$488,45. A expectativa para gastos pela internet passou de R$78,70 para R$97,77. Entre os subgrupos, pessoas com renda acima de R$3 mil apresentaram maior intenção de consumo pela internet (R$169,62). Quanto ao gênero, a expectativa masculina é maior (R$156,45). Referente a faixa etária, os consumidores com menos de 24 anos apresentam uma expectativa de consumo pela internet maior que os demais do seu grupo comparativo (R$115,20).

 

Subíndices

O ICC é composto por diversos subíndices. Os principais são o Índice de Condições Econômicas (ICE), que mensura como os consumidores avaliam suas finanças e a conjuntura do país, o Índice de Expectativas de Consumo (IEC), responsável por analisar como o consumidor avalia suas oportunidades de negócios, consumo e conjuntura nacional para o futuro, e o Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), que mensura o grau de endividamento e inadimplência dos chapecoenses.

Se comparado ao mês de novembro, o ICE apresentou elevação de 18,80%, e atingiu 104,45 pontos. O resultado indica que os consumidores estão mais confiantes com relação às suas finanças e às condições para aquisição de bens duráveis. Isso pode ser reflexo da liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do pagamento do 13º salário.

O IEC também aumentou em dezembro (6,28%) e chegou a 101,39 pontos. Para este mês, o grupo com renda acima de R$ 3 mil é o que apresenta a maior expectativa de consumo. Assim, é possível observar o padrão de que quanto maior a renda, maior é a expectativa de consumo.

Em dezembro, o IEIC registrou variação positiva de 11,24%. O Índice passou de 129,15 pontos, no mês anterior, para 143,66 pontos. Este resultado é positivo e está alinhado com a redução do nível de endividados e/ou inadimplentes do município. Dentre os 240 consumidores entrevistados, 67,10% estão com alguma obrigação a pagar. E 12 deles (7,0%) também estão inadimplentes, ou seja, com obrigações em atraso.

 

Consumo de Natal

Dezembro é época de celebrar e, com a chegada das festas de fim de ano, a confiança dos consumidores aumenta em comparação com boa parte do ano. Dentre os entrevistados, 79,6% pretendem presentear alguém no Natal. Isso representa um total de 191 pessoas, que planejam gastar, em média, R$365,00. Quanto ao pagamento, o dinheiro é o favorito dos respondentes com 39,6%, seguido pelo cartão de crédito com 20,8%. Embora o percentual de pessoas que pretendem presentear neste Natal seja alto, a indecisão também se mostra elevada, ou seja, 62,8% afirmaram ainda não saber o que comprar, o que pode tornar as campanhas do comércio ainda mais atrativas para essas pessoas.

 

*Com informações do curso de Ciências Econômicas

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