Estudantes realizam socialização de estágios

No dia 13 de julho, os cursos de Matemática e Ciências da Natureza, Línguas, Artes e Literaturas, Ciências Sociais e Pedagogia, pertencentes ao curso de Licenciatura Intercultural Indígena, promoveram a socialização dos estágios supervisionados, desenvolvidos no primeiro semestre de 2018. Os estágios são obrigatórios na matriz curricular e os estudantes aprendem nas escolas como colocar os conhecimentos em prática.
De acordo com as coordenadoras e professores dos cursos, na atividade foi possível evidenciar um processo de amadurecimento e transformação dos futuros professores das escolas indígenas, pois o estágio serviu de estímulo para continuar trabalhando e promovendo o processo emancipatório desse povo. ''Entre os váriosaspectos revelados durante as apresentações, destacam-se a postura e a forma de comunicar suas experiências por parte dos futuros professores. Também, tiveram a capacidade em articular teoria e prática de forma contextualizada, trazendo os conhecimentos universais e articulando com os saberes indígenas das respectivas comunidades, de forma interdisciplinar e integral'', destaca a coordenadora geral do curso, professora Teresa Machado da Silva Dill.
Teresa explica que durante a atividade, foi possível evidenciar o perfil do professor da educação escolar indígena que esses cursos estão formando. Os futuros professores revelaram que é possível participar nas várias dimensões da vida de suas comunidades. ''Eles atuam por meio dos saberes nos diferentes campos do conhecimento, no âmbito interdisciplinar, transversal e contextualizado, de acordo com a realidade sociocultural, econômica, política e ambiental das comunidades indígenas. Foi possível, também, perceber o compromisso e preocupação com a aprendizagem do estudante da escola indígena, buscando a qualidade sociocultural integral''.
Nas apresentações, os estudantes destacaram que a atividade estimulou o entrosamento entre eles e que houve cuidado para estabelecer associações entre conceitos e questões da comunidade indígena. Todas as apresentações destacaram a necessidade de construir sentido no processo de ensinar e aprender, especialmente, por meio da conexão com o cotidiano da comunidade.
Para a coordenadora do curso, a socialização das experiências e vivências do estágio indicam que é possível construir uma educação escolar indígena específica diferenciada e comunitária, com processos pedagógicos que extrapolam a lógica fragmentada e linear. ''É preciso coragem, compromisso e conhecimentos para desenvolver a educação escolar indígena como espaço de fortalecimento da cultura e de libertação da trajetória histórica desse povo, carregada de preconceito, negação e massacre'', assinala a professora Teresa.
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