Uno SLO fortalece integração entre academia e mercado com ABEx

Quando aproximamos nossos acadêmicos dessa realidade, eles compreendem que resultados sólidos são construídos com tempo, dedicação e uma visão humana da gestão.
São Lourenço do Oeste, 02 de outubro de 2025 – Aproximar a Universidade do mercado de trabalho e transformar a sala de aula em um espaço de experiências práticas. Esse foi o objetivo da segunda etapa da Aprendizagem Baseada em Experiência (ABEx), realizada nesta segunda-feira (29) pelos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Uno São Lourenço do Oeste. O encontro teve como convidado o diretor de recursos humanos da Casaredo, Adelir Smaniotto, que compartilhou sua trajetória profissional e respondeu a uma sabatina de questionamentos sobre gestão de pessoas.
A atividade envolveu acadêmicos do 4° período de administração, 4° período de ciências contábeis e 6° período de administração, reunindo turmas distintas em uma experiência conjunta. A metodologia, como explica o professor Anacleto Kronbauer Junior, é estruturada para oferecer aos alunos uma vivência próxima da realidade empresarial. “A ABEx proporciona um processo formativo diferenciado. Os alunos elaboram previamente 40 questões, que são aplicadas a cada gestor convidado. Essa padronização permite comparar como diferentes segmentos da economia lidam com os mesmos desafios de gestão de pessoas, seja no varejo, nos serviços ou na indústria. Ao final, os acadêmicos assumem o papel de consultores, devolvendo aos empresários sugestões de melhorias elaboradas a partir das análises realizadas”, destaca Kronbauer.
No encontro desta semana, os questionamentos giraram em torno de recrutamento e seleção, descrição de cargos, segurança no trabalho, integração de novos colaboradores e papel da liderança no acolhimento de profissionais. Para Smaniotto, falar com os jovens é também uma forma de preparar as novas gerações para compreender que o crescimento profissional exige paciência, resiliência e comprometimento. “Compartilhei com os acadêmicos que a integração não se resume ao primeiro dia de trabalho. Ela é contínua, exige envolvimento da empresa e dos líderes para que o colaborador se sinta parte do time. Também falei sobre a importância de enxergar os colegas não como adversários, mas como parceiros de caminhada. Além disso, ressaltei que oportunidades nem sempre chegam prontas. Muitas vezes, nós mesmos precisamos criá-las”, afirma o diretor de recursos humanos da Casaredo. Smaniotto também destaca a necessidade de os jovens valorizarem cada oportunidade de aprendizado, seja em sala de aula ou no ambiente corporativo, aproveitando o conhecimento compartilhado por professores, líderes e colegas de trabalho.
Já Kronbauer reforça que a ABEx beneficia tanto os estudantes quanto as empresas que participam. Ao abrir espaço para que gestores compartilhem suas práticas, a universidade promove uma troca de experiências valiosa. Em contrapartida, os empresários recebem relatórios elaborados pelos acadêmicos, que funcionam como sugestões de aprimoramento. “Esse é um dos pontos mais ricos do projeto. Os empresários doam seu tempo e experiência aos nossos alunos, e nós devolvemos essa contribuição em forma de análises e propostas. Não se trata de apontar acertos ou erros, mas de desenvolver um senso crítico nos acadêmicos e de, eventualmente, sugerir melhorias que podem ser úteis às empresas”, explica.
Outro diferencial da proposta é a união entre cursos e períodos distintos. Para o professor, essa dinâmica enriquece ainda mais o aprendizado. “Os grupos foram formados de maneira que acadêmicos de ciências contábeis e administração, de diferentes períodos, atuem juntos. Isso amplia as trocas de conhecimento, porque processos de gestão de pessoas estão diretamente relacionados tanto à área administrativa quanto à contábil. Essa integração permite que os alunos compreendam o tema sob múltiplas perspectivas”, completa Kronbauer.
A ABEx seguirá com a participação de outros gestores convidados até o fim do semestre. A atividade será concluída com uma visita técnica a uma empresa de referência (benchmarking), onde os acadêmicos aplicarão o mesmo conjunto de questões. Com base em todas as informações levantadas, cada grupo retornará aos empresários responsáveis para apresentar suas sugestões de melhorias.
Para o professor, a iniciativa cumpre duplo papel. Ou seja, formar profissionais mais preparados para os desafios do mercado e reforçar a contribuição social da universidade junto ao setor produtivo. “A gestão de pessoas precisa ser vista como pilar estratégico das organizações. Quando aproximamos nossos acadêmicos dessa realidade, eles compreendem que resultados sólidos são construídos com tempo, dedicação e uma visão humana da gestão. Essa é a essência da ABEx”, finaliza.
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Texto e fotos: Marcelo Coan /Assessoria de Imprensa Uno São Lourenço do Oeste.
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