Mestrado de São Lourenço socializa dados da Feira da Agricultura Familiar

Na prática

Aprender com exemplos próximos da nossa realidade é sempre algo positivo. E como parte dos requisitos de uma disciplina, os mestrandos do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais da Unidade da Unochapecó em São Lourenço do Oeste, realizaram uma atividade na Feira da Agricultura Familiar de São Lourenço do Oeste. A socialização dos dados coletados ocorreu no dia 21 de setembro.

A atividade teve o objetivo de analisar como a Feira de produtos da agricultura familiar do município constitui uma alternativa para o sistema agroalimentar convencional global. Para o levantamento de dados, os estudantes aplicaram roteiros de entrevista com os feirantes e consumidores que estavam no local. Foram entrevistados também outros agentes sociais que auxiliaram na criação da Feira, ainda nos anos 1980, e que contribuem com a gestão nos dias atuais.

A socialização foi realizada em sala, no dia 21 de setembro

Após a sistematização dos dados, a socialização contou com a presença de representantes da comunidade local, como o engenheiro agrônomo da antiga Acaresc/Epagri, Alberto Keller, responsável pela implantação da Feira, em 1982, e coordenador até 1986. Participaram também a extensionista social da Epagri, Cleonice Maria Trevisan Sutilli,  o representante da Secretaria Municipal de Agricultura, Dirlei Carlos Santian, e um representante dos feirantes, Ivo Peron.

De acordo com as professoras da disciplina, Clarete Trzcinski, Cristiane Tonezer e Rosana Maria Badalotti, esse tipo de atividade é fundamental para a formação dos mestrandos, pois possibilitam a investigação prática das dinâmicas de uma cadeia curta, como é o caso da feira. Assim, eles também puderam relacionar a experiência com o debate teórico internacional e nacional.

A Feira de São Lourenço do Oeste possui um papel muito relevante para o município. Ela têm se constituído historicamente como um importante espaço de viabilização e geração de renda para os agricultores familiares da região, e representa um espaço de relações face a face entre produtores e consumidores. Além disso, a Feira contribui para a qualidade de vida da população ao oferecer produtos de qualidade diferenciada, como os alimentos tradicionais da cultura gastronômica local e produtos agroecológicos.

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