Preço do Cesto Básico apresenta aumento de 0,22% em dezembro

O preço do cesto básico em Chapecó registrou alta nos últimos cinco meses, e em dezembro apresentou uma variação no custo de 0,22%. Apesar do aumento, o consumidor continua precisando de 1,57 salários mínimos para adquirir o cesto neste mês, como no mês anterior. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), nos primeiros dias do mês vigente.
O produto que apresentou a maior redução percentual de preço foi o tomate (-35,17%). Essa queda no preço tem grande relação com o preço anterior da fruta, que nos últimos dois meses havia registrado aumento de 99,28%, influenciado por efeitos causadores de escassez, como o fim da safra de inverno. Segundo o site da HF Brasil, a queda do preço no início do mês de dezembro se deu pela maior disponibilidade da safra de verão e de alguns lotes de tomates de qualidade inferior. Ainda entre os produtos que tiveram reduções, a alface teve a segunda queda percentual mais acentuada (-28,98%). Esse é outro produto que apresentou aumento nos últimos meses, mais de 50% desde outubro, e a redução acabou trazendo o preço para um valor mais próximo da média dos últimos 12 meses, podendo então se tratar de um ajuste de preço.
Já o produto que teve a maior alta de preço foi a banana (49,60%). De acordo com o site da HF Brasil, agentes estimam que a oferta da fruta seja limitada neste fim de ano, e uma das situações que contribuem com isso é que uma das maiores regiões produtoras, no norte de Santa Catarina, teve a produção prejudicada por um ciclone extratropical ainda em julho. Assim, essa escassez do produto seria o principal motivador deste aumento. Na segunda posição dos aumentos de preços se encontra a cenoura (44,80%). Segundo o site da Hf Brasil, esse aumento era esperado para dezembro, em função da oferta reduzida do produto, que foi causada nesse período por uma menor área plantada e pelo período de transição de safras, em que as colheitas estariam desaceleradas.
A variação monetária no custo do cesto básico foi de R$3,68 para os consumidores neste mês. Em novembro, o valor necessário para adquirir o cesto era de R$1.636,37, e agora o valor necessário é R$1.640,04. Na comparação com os últimos doze meses, o aumento foi de 19,96%, já que em dezembro de 2019 o custo total do cesto era de R$ 1.367,18.
Ao analisar separadamente os grupos que compõe o cesto básico, o único grupo dos produtos que registrou alta de preços neste mês foi o grupo dos alimentares. Os preços dos produtos deste grupo alcançaram a soma de R$ 1.194,91 para os consumidores, representando um aumento de 0,52% em relação a novembro, também havendo aumento de 24,58% em relação a dezembro de 2019. Dentro desse grupo, os produtos semi
industrializados foi o subgrupo que registrou a maior elevação (2,65%), seguido pelo subgrupo dos produtos industrializados (0,60%), e pelos produtos in natura, que registraram queda (-3,07%).
O grupo dos produtos não alimentares teve uma variação de -0,37% em comparação a novembro, e de 7,83% em relação aos últimos 12 meses. Em relação aos tarifados, foi registrada a variação de -0,62% em comparação ao mês passado. No presente mês de dezembro, os itens deste grupo chegaram a um preço para o consumidor de R$329,14. A energia elétrica foi o único produto desse grupo que apresentou redução (-2,25%), movida por reduções no PIS e COFINS. Já para o preço da água e do gás, não houve variação.
A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto básico que são eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e o tomate.
Em dezembro, o custo da cesta básica registrou variação de -0,73% em relação ao mês de novembro. No mês anterior, a cesta custava R$427,29 e para este mês, o custo da cesta básica passou para R$424,17. Em comparação a dezembro de 2019, no entanto, se percebe elevação, com uma variação de 31,53%. Mesmo com a redução, os chapecoenses continuam precisando de 0,41 salário mínimo para adquirir a cesta básica, mesma quantia de novembro.
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