Preço do cesto básico aumenta quase R$30 em relação a agosto

Em alta

O preço do cesto básico em Chapecó registrou aumento de 2,01% em comparação com agosto. No mês anterior, o consumidor precisava de 1,41 salários mínimos para adquirir o cesto e, agora, esse número passou para 1,44. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Em setembro, a pesquisa foi realizada nos dias 01 e 02 de setembro, em dez estabelecimentos comerciais do município, e considerou o consumo de famílias que recebem de um a cinco salários mínimos.

Neste mês, a variação monetária foi de R$ 29,63 para os consumidores. Em agosto, o valor necessário para adquirir o cesto era de R$ 1.472,13 e neste mês, passa a ser R$ 1.501,76. Na comparação com os últimos doze meses, o aumento registrado é ainda mais expressivo, com uma elevação de 8,94%.

 

Reduções

A pesquisa revela que o produto com maior redução foi a cebola (-39,04%). Segundo a HF Brasil, o mês de agosto foi marcado por um aumento significativo na oferta nacional do produto. Desta forma, a oferta em abundância seria o fator gerador da redução de preço. Ainda, o segundo produto com queda mais acentuada foi o repolho (-27,94%), devido ao fato de supermercadistas adquirirem o produto por valores menores, o que possibilitou redução dos preços e realização de promoções.

 

Aumentos

Por outro lado, o produto com maior aumento de preço foi o óleo de soja (33,05%). Um dos responsáveis por isso pode ser a alta do dólar, que favorece as exportações. Com a venda de produtos para fora do país aumentando, ocorreu a diminuição na oferta nacional de alguns produtos, entre eles, o óleo de soja. Com isso, o resultado foi a alta nos preços. O segundo produto que mais registrou aumento foi o tomate (32,98%). De acordo com a HF Brasil, isso pode ter relação com a diminuição na oferta da fruta, já que uma parte do plantio da safra de inverno foi feita próximo aos períodos de maiores restrições devido a Covid-19. As incertezas da época podem ter incentivado plantios menores.

 

Grupos e subgrupos

Ao analisar separadamente os grupos que compõe o cesto básico, percebe-se que os alimentos registraram maior aumento. Os preços dos produtos deste grupo somam R$ 1.062,21 para os consumidores, um aumento de 1,78% em comparação a agosto e de 11,57% em relação a setembro do ano anterior. Ainda, o subgrupo dos produtos de industrializados foi o que registrou a maior elevação (5,57%), seguido pelos produtos semi-industrializados (4,78%). Os produtos in natura apresentaram queda (-8,86%).

Para o grupo dos produtos não alimentares também foi registrada elevação de 0,72% em relação a agosto, e de 6,93% em relação aos últimos 12 meses. Os produtos de higiene contribuíram para este aumento (1,85%) e o subgrupo dos materiais de limpeza registrou queda (-0,77%). Já em relação aos tarifados, foi observado acréscimo nos preços pelo segundo mês consecutivo. Em setembro, os itens deste grupo chegaram a R$ 323,29, uma variação de 3,25% em comparação com agosto. O preço da energia elétrica foi influenciado pelas elevações no PIS e COFINS e liderou o aumento deste grupo (11,36%). Em seguida, estão o gás de cozinha (0,63%) e a água, que manteve o preço de agosto. 

 

Cesta básica

A cesta é a síntese dos preços de treze dos principais alimentos que compõem o cesto básico, como açúcar, feijão preto e tomate. Depois de dois meses de redução, a pesquisa registrou aumento de 4,70% em setembro. No mês anterior, a cesta custava R$ 348,69 e agora, o custo da cesta básica passou para R$ 365,08. Em uma comparação com o ano anterior se percebe elevação de 14,02%. Com este aumento, os chapecoenses precisam de 0,35 salário mínimo para adquirir a cesta básica, que em agosto equivalia a 0,33.

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