Unochapecó participa do V Seminário Regional da AMOSC

Chapecó, 06 de agosto de 2024. Mais de 300 profissionais da educação do Oeste Catarinense participaram do V Seminário Regional de Implantação do Currículo do Ensino Fundamental, promovido pela Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC). O momento compreendeu oficinas e palestras, além de relatos de práticas pedagógicas, para debater sobre currículo, práticas interdisciplinares, alfabetização, letramento e a escola de tempo integral
As atividades foram realizadas nos dias 18 e 19 de julho, na Unochapecó e Universidade Federal da Fronteira Sul, sob encargo da coordenação geral do Projeto de Formação Continuada de professores da AMOSC, a qual é integrada pela professora do curso Educação Física, Marizete Matiello, que também é diretora do Colégio Uno. A professora conta que a Uno, junto a UFFS e a AMOSC, são parceiros em eventos de formação de professores da Educação Básica.
"A nossa contrapartida enquanto formadores de professores para a região é, também, fazer o processo de continuidade. Dar formação para esses professores, continuar o processo formativo, demonstrando o quando a gente se importa com esse percurso posterior e o quanto faz diferença a gente aproximar a escola da universidade", pontua.Os relatos de experiências apresentados abordaram trabalhos produzidos nas escolas, a partir das atividades formativas ao longo do primeiro semestre, que se iniciou em fevereiro. "Então periodicamente, a gente tem uma atividade formativa pensada especificamente para esse coletivo de professores da AMOSC", acrescenta Marizete.
Na manhã do dia 19, a Unochapecó participou das oficinas para Professores de Educação Física, mediada pelas professoras Marizete e Deizi Domingues Rocha, e para professores de Língua Inglesa, mediada pela professora Rosane Meneghetti. As palestras do período abordaram 'Educação Ambiental e Emergências Climáticas' e 'Questões Étnicos Raciais', esta realizada pela professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Cláudia Battestin.
Cláudia conta que, após sua fala durante o Seminário, professores manifestaram falas e ideias interessantes, uma vez que a oferta de formações e diálogos contínuos com escolas a respeito da questão étnico racial é uma das demandas e necessidades das secretarias municipais de Educação.
"É preciso lembrar que a Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena, e, afro-brasileira em todos os estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio no Brasil, aumentando a responsabilidade da formação no ensino superior para cumprir com essa diretriz. Minha fala foi sobre isso, sobre o quando precisamos dialogar sobre as relações étnico raciais, a fim de diminuir o preconceito e erradicar o racismo, para termos sociedades mais justas e igualitárias. Mas para termos uma educação antirracista, não é somente trabalhar os conteúdos, é preciso ir além, uma educação que tenha responsabilidade social e histórica", reflete.
Outra abordagem atual e de interesse ao público docente foi a educação especial, debatida na oficina para professores de Educação Física, e a língua inglesa sob a perspectiva das metodologias ativas, para os professores de Língua Inglesa.
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Texto: Ionara Virmes/AI Unochapecó
Créditos de imagens: Arquivo Pessoal, prof. Marizete Lemes da Silva Matiello
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