Todos os meses, o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), coleta dados nos mercados da cidade para verificar o valor do cesto básico. Para junho, os números foram pesquisados nos dias 04 e 05, em dez estabelecimentos comerciais. Em comparação com maio, nesse mês o consumidor chapecoense teve um aumento de 2,83% no custo do Cesto Básico. Enquanto no mês anterior eram necessários 1,36 salários mínimos para adquirir o Cesto Básico, agora o consumidor necessita de 1,40 salários mínimos. Os produtos que compõem a pesquisa vão desde alimentos in natura, semi-industrializados, industrializados, produtos de higiene e limpeza, até serviços tarifados, como água, energia elétrica e gás.

Nos dados coletados, observou-se que o repolho apresentou a maior redução de preço, que foi de 9,88%, ou seja, uma diminuição de R$0,74. Em contrapartida, o produto batata inglesa apresentou o maior aumento na comparação entre os meses de maio e junho: R$19,10. No mês de junho, o custo monetário do Cesto é de R$ 1.332,98, quando comparado com maio onde o custo era de R$ 1.296,35. Nessa perspectiva, observa-se um aumento de 2,83% entre os dois meses. Caso a comparação seja feita entre os últimos doze meses, junho de 2017 e junho de 2018, nota-se que houve um aumento de 2,93%, já que em junho de 2017 o custo com o Cesto Básico era de R$ 1.295,00.

Ao comparar separadamente cada grupo que compõe o Cesto, observa-se que o grupo de produtos tarifados apresentou o maior aumento em específico, com um crescimento de  3,18%, entre maio e junho. O custo total, apontado para o grupo de tarifados em junho é de R$ 293,64, ao passo que em maio, o custo com este mesmo grupo era de R$ 284,58.

O subgrupo in natura também apresentou aumento, correspondente a 8,90% entre maio e junho de 2018. Esse subgrupo em junho passa a custar ao consumidor R$ 252,58. Em maio, o valor referente a esse subgrupo era de R$ 231,94.

O subgrupo industrializado apresentou no mês de junho um aumento de 0,54% em comparação com o mês anterior. O valor do custo com esse subgrupo passou de R$ 305,91 para R$ 307,55 neste mês. O subgrupo semi-industrializado também sofreu aumento no mês de referência, 1,37%, o valor de custo deste subgrupo é de R$ 376,66 para o mês de junho.

O único subgrupo de composição do cesto que apresentou no mês de junho uma redução foi o subgrupo materiais de limpeza, com diminuição de 2,55%, passando a custar para o consumidor R$ 43,23, quando em maio de 2018 o custo com esse subgrupo era de R$ 44,36.

Cesta Básica tem o maior aumento entre o 1º semestre de 2018

A Cesta Básica é uma síntese dos preços de alguns dos principais produtos que compõem o Cesto Básico. Ao se comparar os meses de maio e junho de 2018, o custo da Cesta Básica, em Chapecó, para os supermercados pesquisados, aumentou em 10,98%, o maior aumento observado durante o primeiro semestre do ano de 2018.

Em maio o custo da Cesta Básica era de R$ 305,48, sendo que em junho deste mesmo ano aumentou para R$ 339,03. No mês de junho de 2017, o seu custo era de R$ 312,68, comparado com o mesmo mês do ano corrente o custo da Cesta aumentou 8,43% entre os últimos doze meses. Com base no salário mínimo nacional de R$ 954,00, uma família chapecoense em junho, necessita de 0,36 salários mínimos para adquirir a Cesta Básica, ao passo que em no mês anterior eram necessários 0,32 salários mínimos para adquirir o Cesto. Em junho do ano anterior, eram necessários 0,33 salários mínimos.